domingo, 18 de maio de 2014

Felicidade...

Ao lamber a tampa descartável de alumínio de um iogurte notei surpreso que algo inesperadamente estava escrito:
Concluí que a verdadeira felicidade, não aquela que escrevemos em filmes ou em contos infantis, essa verdadeira felicidade nasce da boca do meu estômago...esta dentro de mim.
Ela só pode ser real e vista por todos, a partir do momento em que a deixo escapar pelo meu sorriso ou em um grito angustiantemente alegre que amplio com a minha própria boca...
Se não encontrar a sua é porque procura no lugar errado.

Leandro Hainis

domingo, 4 de maio de 2014

OPHELIA PROJECT - Sergio Santoian.

“...momentos que antecedem o ato trágico.”



Retratando a morte de Ofélia, personagem de Hamlet, Sergio Santoian deu vida ao seu Ophelia Project. Exposição,  um livro de 65 imagens que será ainda uma peça de teatro dirigida pelo próprio artista com o ator Tiago Martelli dando vida a Ophelia.
Santoian um cara de teatro, fotografo autodidata, apaixonado por Shakspeare, com um olhar único consegue como fotógrafo ou ator por trás da câmera, criar imagens únicas e poéticas.
Seu livro Ophelia Project surgiu de sua exposição 12x Ophelia que teve grande notoriedade pelo público, em sua passagem por São Paulo e Rio de Janeiro.

Em uma entrevista a MENSCH, revista em que trabalha como fotógrafo, afirmou sobre o conceito do projeto:



 “Tínhamos 12 fotos expostas, mas para o Projeto temos 65 fotos num total. Dentro disso me vi inquietado em dividir o projeto no que chamo de paginas brancas e negras. As paginas brancas são fotos mais “leves” mais claras… Vejo como um olhar meu, pra uma Ophelia menina que morre acidentalmente. Quanto às paginas negras, feitas no lago, são parte de uma visão minha sobre uma Ophelia mulher, que se mata por amor. Por isso tanta nudez, tanto desespero nas fotos. E a ideia de estarem completamente sujas e ou na lama, é quase uma metáfora que faço com a “poluição/perturbação” mental da Ophelia, tanto ao longo do texto de Shakespeare, quanto ao momento em si da sua morte, ou momentos que antecedem o ato trágico”.

Muitos artistas, atores conhecidos ou não na mídia já se tornaram ou deram vida as suas Ophelias e sobre isso Sergio diz o seguinte:

“Graças a Deus o projeto ganhou força e aconteceu da forma que eu queria: ele cresceu pelo mérito que tem e não por quem estava ou não nele. Graças a essa força que o projeto tomou pude passar para outra fase dele: chamar então pessoas conhecidas pela mídia, artistas que sempre tive vontade de trabalhar como Ney Matogrosso, Miguel Falabella, Mateus Solano, Thiago Fragoso e Alexandre Nero entre tantos outros, pois nesse momento o projeto tinha vida própria e não dependeria da imagem de ninguém para sobreviver, apenas para fortalecer, como vem acontecendo.” 

Ney Matogrosso - Ophelia Project

Petronio Gojito - Ophelia Project

Miguel Falabella - Ophelia Project

Mateus Solano - Ophelia Project

Gabriel Leone - Ophelia Project



Sergio Santoian ainda conta:

“Vale lembrar que o projeto Ophelia se desdobra ainda em 3 partes:
1- exposições + livro; 2 – peça (que estou dirigindo); 3- curta metragem


 Eu Leandro Hainis, tive o prazer dar vida a Ophélia e integrar o projeto. Me senti muito bem recebido e me impressionei com o cuidado, profissionalismo, talento que Serginho tem ao retratar suas Ophelias e tirar ela de modo tão simples e completamente teatral. Um grande profissional que ainda nos presenteará com grandes e inovadoras propostas. Só tenho que agradecer pelo presente, por fazer parte deste projeto.

Sergio Santoian comemora este mês ainda o lançamento de sua logo para o projeto Ophelia Project, criada pela designer Marcella Matsumoto:

by Marcella Matsumoto para Sergio Santoian


Para quem quiser ler sua matéria para a MENSCH na integra e conferir mais
Fotos do projeto basta clicar no link(Entrevista Santoian - Revista MENSCH)




RON MUECK chega ao Brasil!

Ron Mueck, um escultor australiano que reside e trabalha na Grã Bretanha. O artista produz efeitos especiais incrivelmente realistas ao criar seus trabalhos – esculturas que reproduzem os detalhes do corpo humano com tanta precisão que, se não fosse pelo tamanho, poderiam passar por seres reais.





No começo de sua carreira, ele criou fantoches e adereços para a TV assim como filmes infantis. Mais tarde, ele fundou sua própria companhia, em Londres, e trabalhou com publicidade. O objetivo do escultor é criar esculturas que são cada vez mais reais. Ele brinca com escalas para produzir imagens visuais que são maiores do que a vida.
Além das seis importantes e recentes esculturas, a exposição inclui três que foram criados especialmente para este evento. Um novo filme documentando a criação foi produzido por Gautier Deblonde para esta ocasião. Mostrar o artista recluso trabalhando, enfatiza ainda mais a sensibilidade e o poder das esculturas, e destaca seu significado especial em nossos dias.

Fiquei impressionado com a dedicação ao detalhes da anatomia do corpo o simples cuidado de reproduzir o toque soba a pele do outro como na escultura de maior tamanho, que nos recebe de forma imponente na entrada da exposição. Para provar que o espanto não apenas é meu deixo uma frase e imagem de um grande artista que foi a exposição:


“Num arroubo de loucura provocado pela perfeição da obra, resolvi fazer parte da inacreditável escultura!” Alceu Valença.


A exposição de obras de Ron Mueck, que está em cartaz no Museu de Arte Moderna no Rio. Esculturas feitas de resina, fibra de vidro, silicone e acrílico que reproduzem detalhes da anatomia humana. A exposição está aberta à visitação de terça a domingo e o ingresso custa inteira R$ 14 e meia R$ 7. 

Homem, HOMEM! Ouviu?!

Para quem tem "orgulho de ser e cheirar a "Homem", vai gostar deste lançamento de "cabra-macho". Sim um tal desodorante, convoca a todos que são Homens, daquele que segundo a própria publicidade estão em extinção, a usarem o produto que condiz com sua masculinidade.
Me espanta em tempos onde a intolerância ao próximo esta tão em foco na mídia e as vezes de maneira, "na minha opinião, um tanto extremista", que um produto segmente tanto o seu publico alvo, sem sequer pensar nas leituras que isso poderia gerar, sejam elas boas ou más. Mas não crucifico o comercial, pelo contrário levanto uma reflexão. 
Em um estudo a pesquisadora Denise Carvalho, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), que focou seus estudos no preconceito e nas questões raciais em estrevista a Noticias do Jardím de São Remo (Fonte njsaoremo Denise Carvalho ) responde a uma questão que é o foco do que quero levantar com esta minha publicação:
 -" DC: O grande problema é que o preconceito no Brasil é encoberto. As pessoas têm vergonha de se reconhecer como preconceituosas ou racistas. Porém, suas ações demonstram que elas veem no outro um estranho, que é perigoso em potencial. É necessário conscientizar a população de que o preconceito existe e deve acabar. Porque quando o problema não é reconhecido, ele não é tratado, ou é tratado com muita dificuldade."
Ficamos com medo de estarmos desatualizados na era moderna de feeds instantâneos, novas mídias, tecnologias...que o nosso comportamento não poderia ficar para trás. Muitos hoje dizem ser um absurdo o preconceito de qualquer gênero ou forma quando em público, agora será que de fato pensam assim?  
Hoje e "maneiro e descolado" dizer que não tem preconceito com nada, mas a coisa fica contraditória quando falamos em direitos iguais. Quais? Casamento entre pessoas do mesmo sexo, trocas de afeto em público, cargos restritos a pessoas por sua cor, julgar a capacidade de alguém por sua condição física ou metal, a violência gratuita por sua escolha sexual, entre outros. 
Acredito em um processo para que as coisas mudem e que estamos vivendo uma parte deste grande e longo caminho de exterminar a hipocrisia ao dizer que não existe preconceito e agirmos nas ruas de forma completamente diferente.
Certa vez um amigo de forma inocente cometeu esta "falha" ao dizer:
"- Não tenho preconceito com gays, tenho vários amigos. Agora só não quero que meu filho veja dois caras de mãos dadas e ache que aquilo é normal..."
Percebem o que estamos em uma era contraditória, onde o mundo diz que estamos evoluindo e melhorando? Mas e as nossas mentes estão acompanhando toda esta evolução ou ainda estamos presos a velhos conceitos do Homem, HOMEM... da mulher frágil e incapaz...dependente do HOMEM, do gordinho que nunca será capa de uma revista de beleza...entre tantas outras coisas que maquiamos, escondemos engolimos e  excretamos com uma nova forma e odor? Mas que no fundo tem o mesmo significado. Deixo aqui minha reflexão e por ser uma pessoa que acredita na humanidade, o profundo desejo de tentar contribuir com esta "evolução".



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

“Água na Oca” Parque do Ibirapuera.


Neste calorão, já sentimos vontade de pular em uma piscina gelada, ir a praia ou então beber muita água para matar a sede! A água e sua importância para a vida é o tema de uma exposição que começa nesta sexta (26) no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Água na Oca” inundará os 8000 metros quadrados do pavilhão, com arte, ciência, meio ambiente e política.
Com origem na exposição Water: H20 = Life, do Museu de História Natural de Nova York, a mostra foi adaptada para o contexto brasileiro. “A exposição original foi concebida para 800 metros quadrados, aqui temos dez vezes mais espaço. Ela foi praticamente refeita”, explicou Bianca Rinzler, diretora executiva do Instituto Sangari, responsável pela mostra. “Passamos um ano e meio neste trabalho.”

Cada andar da Oca aborda um aspecto da água: no subsolo, ficam obras de arte que envolvem água, como inspiração ou matéria-prima. Entre os artistas, estão Gisela Motta e Leandro Lima, Raquel Kogan, Sonia Guggisberg, Claudia Jaguaribe e o londrino William Pye, que exibirá cinco de suas esculturas de água. Também haverá a exibição de vídeos internacionais que usem a água como protagonista.
O térreo abriga o setor chamado Mundo d’Água, com várias instalações que se valem da tecnologia e interatividade para explicar as relações entre água, vida e planeta, como uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em diferentes ecossistemas, como o Amazônico, floresta da Sumatra e bacia do Congo. Um terrário virtual mostrará como algumas espécies vivem em ambientes secos e aquáticos. O ambiente está montado, mas os animais serão projeções criadas em computador. “Foi nosso jeito de apresentar o modo de vida dessas espécies sem colocar nenhum animal em cativeiro,” diz Mário Domingos, um dos curadores científicos da exposição. 

Os visitantes também poderão descobrir os teores de água de diferentes alimentos, animais e órgãos do corpo; entender melhor os riscos da pesca excessiva em um mural interativo que permite que se “pesque” ou coloque peixes em cativeiro; as diferentes bacias que formam a Amazônia, e calcular seu gasto de água e como economizar no dia-a-dia.

No primeiro andar, o destaque é para a questão social da água. Uma instalação simula uma casa durante uma tempestade, e viver na pele o risco de uma enchente. Painéis patrocinados pela Ambev exibem a quantidade de água desperdiçada em ações corriqueiras e apresenta soluções simples para evitar desperdícios. No mesmo andar, é possível cadastrar seu computador pessoal em um projeto da IBM que usa a capacidade ociosa de PCs ligados em rede para processar experimentos científicos que beneficiem a humanidade, além de conhecer outros projetos da empresa ligados à conservação de rios.
No 2º andar da Oca fica a chamada Última Fronteira. Um filme de oito minutos, projetado no teto, apresenta aos visitantes, deitados em colchões d’água, as profundezas do oceano e os seus diferentes habitantes – desde os recifes de coral até os seres abissais.
“Água na Oca” fica no Parque do Ibirapuera até 8 de maio de 2011. Depois, deve passar por Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Vitória.

Serviço:
De 26/11/2010 a 8/05/2011
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3, Parque do Ibirapuera, São Paulo
Horários: terças, quartas e sextas-feiras: das 9h às 18h; quintas-feiras, das 9h às 21h; fins de semana e feriados: das 10h às 20h.
Ingressos: inteira: R$ 20,00, estudantes e professores com comprovantes pagam meia-entrada. Menores de sete anos e maiores de 60 com documento não pagam. No último domingo de cada mês, a entrada é gratuita para todos.
Agendamento para escolas: tel: (011) 3883-9090.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Coletivo Cronópio reestréia peça inspirada em Cortázar que trata o cotidiano com humor e sensibilidade na Sede Luz o Faroeste


Guia prático das coisas simples da vida
- se for viver leia antes -


Como levantar da cama em dias nublados? Como tomar café com leite? Como despedir-se? Como chorar? Para quem acha que viver é muito complicado, o Coletivo Cronópio preparou um bem-humorado e poético manual de instruções. A montagem leva o nome de “(instruções para compor uma peça) - Se for viver, leia antes.” e fará sua reestréia no dia 27 de novembro da Sede Luz do Faroeste da Cia. Pessoal do Faroeste, no bairro dos Campos Elíseos, em São Paulo, e ficará em cartaz até dia 19 de dezembro.

A sede Luz do Faroeste é um espaço aberto por um grupo de teatro de pesquisa, a Cia. Pessoal do Faroeste que, desde sua inauguração, vem fomentando a cultura em São Paulo através da programação que ela própria oferece e de trabalhos de outros grupos que ali encontram espaço para desenvolverem a pesquisa teatral. O espaço vem conquistando uma platéia leal desde sua inauguração, trabalhando com uma bilheteria acessível a todos, através do esquema “pague quanto puder”.

O espetáculo, que já fez temporada no Teatro Arthur Azevedo e no Teatro Alfredo Mesquita no ano passado, é dirigida por Alice Nogueira, com texto inspirado na “História de Cronópios e de Famas”, do escritor argentino Julio Cortázar. Ao compor um manual de instruções para enfrentar a vida, a peça transita entre o sublime e o ridículo da trajetória do ser humano, para proporcionar momentos de emoção e riso intensos, na interpretação dos atores Lucas Bêda, Marcela Bannitz e Verônica Gentilin.

O roteiro foi desenvolvido no curso de direção teatral da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), sob o olhar e com a participação de artistas que valorizam o caráter investigativo da linguagem cênica, buscando sempre os limites da arte e o novo. Dessa experiência nasceu também o Coletivo Cronópio, como uma companhia de artistas que compartilham o interesse de investigar a linguagem cênica, trabalhando o processo colaborativo.

MAIS INFORMAÇÕES:
Alice Nogueira
Tel: 7525-9770
e-mail: coletivocronopio@gmail.com

Marcela Bannitz
tel: 9984-1212
e-mail: coletivocronopio@gmail.com

Ficha Técnica:

Direção e dramaturgia: Alice Nogueira 

Textos: Coletivo Cronópio

Elenco: Lucas Bêda, Marcela Bannitz e Verônica Gentilin

Iluminação: Maria Druck

Cenário e figurino: Alice Nogueira

Produção: Encantaria – Cultura feita à mão

Programação Visual: Brief Design

Fotos: César Nogueira e Alicia Peres


Cabeleireiro: Nael Kassis

Serviço
Espetáculo:
Guia prático das coisas simples da vida - se for viver leia antes -

Companhia: Coletivo Cronópio
Local: Sede Luz do Faroeste
Endereço: Alameda Cleveland, 677 – Campos Elíseos
Fone: 11-3362883
Período: 27/11 a 19/12/2010
Apresentações: sábados e domingos às 19h
Ingressos: pague quanto puder

 

domingo, 21 de novembro de 2010

oNONO estréia site do Projeto!

marca do jovem neo-estilista Ademar Ferreira, oNONO nome que saiu de layout e sem significado, mas com muito conteúdo e criatividade, estréia em breve com grande estilo, o site do Projeto. 
Uma marca conceitual deste rapaz multimídia, que prefiro chamar de AD, ex-participante do coletivo Tudicofusi, com um extenso currículo de trabalhos e que hoje é mais conhecido como DJ do Bar Secreto.
Sua marca permeia todo este ar de moda e night, com uma proposta bem colaborativa, o que rendeu a AD muitos amigos. Wilson Ranieri, a linda Lara Gerin e Vanessa Rozan, são alguns dos que botaram a mão na massa para a primeira coleção da oNONO. Enfim uma marca unissex e anti-fashionista, Batinas, saruéis, vestidos e macacões, que dão o que falar e poucos podem explicar! 
Esperamos ansiosos, as novidades deste site e da oNONO que cada vez mais, mostra a que veio e provoca muitas opiniões conservadoras quanto ao “fazer moda!” O que eu acho "ótemo!"

Se joga no link:


Sucesso sempre para AD e fica a dica para os leitores do leão!

Le Hainis.